Difference between revisions of "(re)habitar Portugal"

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1/3 do nosso parque habitacional (cerca de 735 mil alojamentos familiares) encontra-se na situação de vago (provavelmente devido à sua degradação) e cerca de metade dos fogos vagos necessitam de intervenção ao nível de reparações. No entanto, nem todos se encontram para venda ou arrendamento. Aliás, reportando a 2001, apenas 34,1% dos alojamentos vagos serviam directamente o mercado.
 
1/3 do nosso parque habitacional (cerca de 735 mil alojamentos familiares) encontra-se na situação de vago (provavelmente devido à sua degradação) e cerca de metade dos fogos vagos necessitam de intervenção ao nível de reparações. No entanto, nem todos se encontram para venda ou arrendamento. Aliás, reportando a 2001, apenas 34,1% dos alojamentos vagos serviam directamente o mercado.
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Paradoxalmente há em Portugal cerca de 27 300 famílias em barracas ou alojamentos não clássicos e mais de meio milhão de alojamentos sobrelotados. Faz sentido?
  
 
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* Efectuar o levantamento dos imóveis devolutos em Portugal e descarregar esses dados na base de dados do OSM;
 
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* Editar/actualizar a informação existente no OSM sobre edifícios e a sua ocupação predominante.
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* Ler o [Beguiners Guide]

Revision as of 13:12, 24 November 2011

Enquadramento

Portugal ano de 2001
De acordo com dados do INE, publicados no Plano Estratégico Nacional de Habitação 2008/2013 existiam cerca de 1 milhão e 600 mil fogos a necessitar de pequenas e médias reparações e 326 mil fogos, muito degradados ou a precisar de grandes reparações. Segundo a forma de ocupação, a habitação em Portugal distribui-se por residências habituais (57%), habitações secundárias (10%) e alojamentos vagos (33%). Tendo em conta o estado de degradação (cerca de 98% do edificado destina-se à habitação), 59% dos alojamentos não necessitava de qualquer reparação, 33% necessitava de pequenas e médias reparações e 8% está muito degradado e precisa de grandes reparações.

Como é do conhecimento público a degradação física afecta sobretudo os edifícios mais antigos e, por isso, o estado de degradação alastra nas zonas mais antigas e mais nobres das cidades, como nos centros históricos de Lisboa e Porto. Com efeito, em Lisboa, a maior ou menor degradação física atinge mais de 60% do parque habitacional.

Portugal ano de 2011
Passados 10 anos e de acordo com os resultados provisórios dos Censos 2011 o cenário agrava-se, assistindo-se a um aumento da importância dos alojamentos vagos (+1,7p.p) e de residência secundária (+1,0p.p) associado a um decréscimo de 2,7 p.p. nos alojamentos de residência habitual.

Numa década, o número total de alojamentos familiares, em Portugal, aumentou 16,2%. Este aumento foi suportado em grande medida pelos alojamentos vagos (+35,1%) e pelos alojamentos de residência secundária (+22,6%), sendo que, os de residência habitual apenas aumentaram 11,7%.

1/3 do nosso parque habitacional (cerca de 735 mil alojamentos familiares) encontra-se na situação de vago (provavelmente devido à sua degradação) e cerca de metade dos fogos vagos necessitam de intervenção ao nível de reparações. No entanto, nem todos se encontram para venda ou arrendamento. Aliás, reportando a 2001, apenas 34,1% dos alojamentos vagos serviam directamente o mercado.

Paradoxalmente há em Portugal cerca de 27 300 famílias em barracas ou alojamentos não clássicos e mais de meio milhão de alojamentos sobrelotados. Faz sentido?

Missão

Promover a partilha e divulgação de informação geográfica gratuita através do OpenStreetMap, bem como a criação de um mapa de Portugal, livre e aberto, que sirva os objectivos de todos aqueles que se queiram servir dele. Especificamente, esta iniciativa pretende chamar a atenção para a problemática, muitas vezes negligenciada pela sociedade, da habitação em Portugal através de um maior envolvimento da comunidade na criação e partilha de informação geográfica sobre o estado de degradação do nosso parque habitacional.

Objectivos

O que fazer?

  • Efectuar o levantamento dos imóveis devolutos em Portugal e descarregar esses dados na base de dados do OSM;
  • Editar/actualizar a informação existente no OSM sobre edifícios e a sua ocupação predominante.

Como fazer?

  • Ler o [Beguiners Guide]